Return to Bangkok - the end!

Mais uma viagem de 12 horas. Peanuts!

Desta vez o condutor que nos levou ate à fronteira da Tailândia, além das respectivas ultrapassagens e manobras habituais, tinha outra característica: sono! Estavamos nos primeiros lugares por isso, foi um privilégio assistir a golos de cabeça que faziam lembrar o Jardel na altura cocaine free!
A partir da fronteira a viagem fez-se sem problemas. O único, era mesmo a figura que eu fiz a dormir. Parecia um deficiente.

Em Bangkok, ficámos instalados perto da Khao Son road. Rua cheia de animação, bares, discotecas, barraquinhas de quinquilharia, contrafacção e comida...exótica.
40 baths por um saquinho de iguarias das quais constavam: formigas, baratinhas, grilos, gafanhotos, larvas, rãs, etc...nham, nham.
Aquilo nem é bom nem é mau. Sabe tudo a fritos com 3 dias, excepto as as rãs que tinham um travo a jaquinzinhos com 3 dias, e um ser parecido com um escaravelho gigante que sabia muito tenuemente a frango seco com 3 dias.

Dia seguinte, volta turistica a Bangkok pelos canais dos arredores da cidade e principais templos, acompanhados da nossa guia, a Noi. Muito simpatica, sempre a rir.

Depois da volta...compras!

Primeiro, a um edificio com milhentos andares. Nao tivemos muita sorte. Umas t-shirts apenas.
Next, mercado nocturno. Uma espécie de praça de espanha com o triplo do tamanho.
Como nada nesta viagem corre exactamente como planeado, começa a chover torrencialmente. 10 minutos e as ruas ficam completamente inundadas.
Tinhamos que atravessar a estrada para irmos para o outro lado do mercado. A estrada tinha ai uns 30cm de água por isso, toca a arregaçar as calças para passar. Mas, como estava ali um tuk-tuk resolvemos perguntar-lhe se ele nos transportava para o outro lado. Claro que sim, pela quantia de 20baths(estes nem foram regateados) ou seja, 0,40€ para andar 3 metros de tuk-tuk.
A seguir a nós mais uns quantos a atravessar. O senhor fez o negócio da vida dele naquela noite.
Compras feitas, siga para o hotel.

É claro que, para quem tem um avião às 7 da matina e chega a casa à uma da mesma matina, o melhor é fazer directa. Assim foi...

O resto são viagens de avião.

Sihanoukville

Apanhámos o taxi para Sihanouk. Ultrapassagens em curvas, traços contínuos, etc.... o normal portanto.

Chegámos vivos, jantámos e fomos beber um copo à praia. Conhecemos a Maria, venezuelana, 25 anos, de pais portugueses, viveu durante 3 anos no bairo alto e trabalhou em barcelona nos ultimos tempos. Depois, decidiu viajar durante mes e meio. Chegou ao Cambodja, começou a trabalhar num bar e agora vai abrir um restaurante lá. Grande espírito.

Dia seguinte, fomos para a ilha Bambu, ao largo da costa cambodjana, e passamos la a noite. A caminho da ilha um bocadinho de snorkeling. A ilha tem um bar e bungalows, mais nada. Praia paradisiaca de agua azulinha. o tempo de espera para comer nesse bar e que era um bocadinho exagerado. uns ovos mexidos com bacon: cerca de 30minutos. Mas o pessoal era porreiro, levava-se na boa.

Chega a hora de jantar e como as mesas nao sao muitas, partinhamos uma com um senhor ocidental dos seus 45, 50 anos e um cambodjano mais novo. Eram um casalinho. Uma situação de amor em que nao se olha à idade nem à quantia monetária envolvida. Tivemos que ouvir o senhor ocidental a falar ao telemovel, provavelmente com o contacto que o direccionou para o amor cambodjano. Sim! tivemos que ouvir, porque ele falava como se nao estivesse ninguem ali. A dizer que estava muito feliz, que era tudo optimo, a comida, o clima, o cambodjano. Pimba, so nos faltava esta. E melhor. Ainda ouve um momento enternecedor em que falavam das saudades que o asiatico tinha do pai. Choraram. E a nos tambem nos escorreu uma lagrimita. No dia seguinte voltamos a terra para apanhar o taxi de volta a Phnom Penh.

Phnom Phen - a decisao!

Chegados a capital do cambodja, siga para mais uma agencia.

O tempo escapanos entre os dedos, vamos ver a melhor maneira de ver um bocadinho de tudo.
Problema.
Aqui, o centro e phnom phen ou seja, se quisermos ir de um sitio para o outro, tem que haver sempre passagem pela capital, e as viagens sao feitas de dia.
Solucao.
ou vamos a um lado, ou vamos a outro. as hipoterses sao, dias calmos na beach, ou os templos de Angkor. O juiz apos muito matutarmos sobre o assunto, decide Angkor, temos e que apanhar um taxi privado para irmos ja esta noite para la. O senhor taxista expoe-nos que para angkor e o dobro do preco e do tempo de viagem...praia connonsco, entao! o senhor do taxi decidiu o nosso destino.

Agora vou chorar um bocadinho.
Confesso que, para mim, um dos pontos altos para esta viagem eram os templos de Angkor. E nao vou la!!!
Mas a decisao esta tomada, portanto, siga pa bingo. Voltarei um dia.

Agora estamos em Sihanoukville. Mas isto fica para outro dia. So dizer que as praias sao optimas, de agua cristalina.

Mucho amor en los coraciones!

Da Nang, Saigon e Chau Doc

Ultima noite em Da Nang, bora beber um copo.
Um problema: Bares, fecha tudo as onze.
La encontramos um estabelecimento que estava a bombar uma musica tipo carrinhos de choque.
"como e amigo podemos entrar? Forca!"
O psicadelismo total, com batida sempre a bombar e 4 clientes se tanto. Comecamos a ser rodeados de empregados e empregadas, que nos punham garrafas de champanhe, fruta,...ia trazendo. E as raparigas sempre muito solicitas e de mini-saia. Muito calor! De vez em quando dizia que se chamava Laila ou Lalai, a partir dai desenvolver uma conversa e que tava de gesso, esgotava-se o ingles. Os rapazaes sempre ao lado de maos atras das costas e a olhar sem dizerem chavo. foi mais um momento kodac destas ferias.

Dia seguinte Ho Chi Minh (Saigon).

Pequeno almoco, taxi, estacao de comboio.
Iamos fazer a viagem num cubicilo com seis camas tipo beliches de tres. estranho, tanto eu como uma senhora que la estava tinhamos a mesma cama!
Quando compramos os bilhetes a senhora da estacao resolveu dar-nos um para esse dia e dois para o dia a seguir. la vai o Hugo ja em brasa falar com a senhora e o comboio prestes a arrancar. la nos trocou os bilhetes, siga! De manha estavamos em Saigon. voltamos as 1000 motas a buzinar...que bom.
Angencia de turismo para tratar do visto etc. tivemos sorte logo na primeira. O senhor que la estava, chateou-se connosco por nos acharmos estranho termos que pagar o visto para o camboja em dolares e sai-se com esta: " do you understand english? I`m spending my energy with you!" Adeus, bom dia, foi um prazer.
Nao faltam aqui sao agencias, uma senhora arranjou-nos uma visita para o mesmo dia aos Cu Chi tunnels. uma parte do sistema de tuneis onde os marotos dos viet cons andavam a lixar o juizo aos americanos. Excursoes e connosco, mas esta foi mais soft, menos parola, com um vietnamita ex-combatente U.S. Navy!!! Aqui no vietname ou vai de excursao ou nao vai.
Dia seguinte, passeio no delta do mekong. Muito giro e tal fabrica de doces de coco, conhecemos uns espanhois de barcelona. Feito.
Como nos iamos directos para o Cambodja, ficamos logo ali em Mi Tho e apanhamos camioneta ate a fronteira. A senhora da agencia disse que nao havia problema o guia ajudava. O guia disse o seguinte: "ok. eu ajudo. mas nunca mais facam uma coisa destas. As pessoas aqui podem abusar um bocados dos estrangeiros." Acham que isto e agoirar.

O autocarro da excursao para numa rotunda, saimos, o guia indica-nos um rapaz que para nao variar, nao sabe mais que uma palavra em ingles:"este cuida bem de voces".
Esperamos um pouco, para uma camioneta cheia de tralha e pessoas e o rapaz diz que era o nosso transporte para Chau Doc. Nos acreditamos, tudo la para dentro. Andou, Andou, Andou, ate que chega a uma daquelas terriolas, mostra a placa a dizer chau doc, saimos.
Saimos, ja noite cerrada, o senhor aponta-nos um banco numa bomba de gasolina e diz para esperar. Nos acreditamos e esperamos. Passa outra camioneta, o gasolineiro diz que e aquela. nos acreditamos,toca a correr para a camioneta. andou e finalmente cahu doc. uff!!!
Check in no Hotel. Sorte do dia. um senhor veio logo ter connosco a dizer que tinha bilhetes para o barco que atravessa a fronteira e nos leva para a capital do Cambodja. Pergunta nossa de quem esta escaldado. "De certeza que trata de tudo?" o senhor responde: "porque e que nao havia de ser?" optimo. tratamos de tudo enquanto jantavamos, o senhor era de facto impecavel, e no dia seguinte la apanhamos o barco.

Medalha de ouro, prata e bronze.

A Marcela arrecadou todas as medalhas na prova do ovo podre!
Nao deu hipoteses a concorrencia.
3 diarreias a zero.
Eu e Joana fizemos um bom jogo, mas nao foi o suficiente. A Marcela estava muito bem preparada para esta competicao. So nos resta trabalhar mais e melhor, para que no proximo ano consigamos melhorar os nossos resultados.

Apita, Hanoi!

Good morning, Vietname!

O senhor do nosso hostel no Laos, conseguiu o um visto a speedy gonzalez e ca estamos.

Pensava eu que no Laos se conduzia a la garder, mas Nao!!!

Em Hanoi e pior (quando eu colocar aqui um video e mais facil de entender). Sao duas ou tres pequenas coisa que me fazem ter saudades da 2a circular:
- 50 motas por minuto.
- todas elas apitam 20 vezes por minuto.
- carros sao menos, mas apitam em igual quantidade.
- as passadeiras, semaforos e tracos continuos servem para embelezar o alcatrao e os passeios (e que bonitos que ficam).
- ha senhoras a vender baloes, sim, baloes do pikachu e o do songoku no meio da estrada.
- ha carros e motas que param no meio da estrada para comprar esses baloes.
- na auto-estrada vendem pao.
- se a estrada estiver muito cheia, nada melhor do que ir pelo passeio para encurtar caminho.
Isto torna Hanoi numa cidade completamente diferente e gira de se ver......durante uma hora. A partir dai e de um pessoa....hum, falta-me a palavra...ah! VOMITAR.

Mas destemidos que somos, e para mostrar como se faz, hoje alugamos umas biclas e fomos dar uma volta. Serviu para vermos alguns dos pontos interessantes da cidade.
Creio estarmos habilitados para dizer que as capitais para estes lados nao tem muito interesse, a nao ser pela diferenca socio-cultural.
Opinioes sao opinioes.

Mas mais uma vez conseguimos achar um espaco para um momento zen. Aqui o truque e nas roof-tops. Encontramos um restaurante chamado Gecko que fica no topo de um edificio, longe das buzinadelas, com pessoal simpatico, bons ambiente, comida e musica.

Dia seguinte, Halong Bay connosco.
Ja sabem que para mais promenores consultem o JJintheworld. Saliento apenas que de facto aquilo e esplendoroso mas, mais uma vez a massificacao turistica tira-lhe brilho. e la tivemos que ir nos numa excurssao do genero a mirandela do corvo com oferta de presunto e um garrafao de vinho tinto da respectiva adega cooperativa.

Viagem para Da Nang.
Comboio com baratinhas e ratinhos. Mas como os vimos poucas vezes, foi porque alguem os comeu...estas viagens sao longas e a fome aperta.

Estabelecidos no Hotel, motas alugadas, Hugo e Marcela, rotunda, no brakes, Chao, ferida no pe da Marcela coitadinha (ja esta apelidada de para-raios, tudo o que tem de acontecer, acontecen-lhe a ela primeiro. Mas sempre na paz do senhor.). 4 policias olharam, nao era nada com eles deixa-os estar.
Praia, chuvada, back to hotel.

Hoje finalmente, Praia.
Dia solarengo pequeno almoco as 13h a beira mar. A agua tipo caldo, ai uns 30graus, mas...ja se sabe, chega as seis, toca a retirar que vem ai da grossa.

Continua tudo bem com a malta.

Lots of love in the hearts!

P.s.: A Joana nao quer cumprir a promessa eleitoral de rapar o cabelo. Acho mal.

...no fim do mundo com 4 euros!

Antes de mais, continua tudo bem connosco.

Supostamente, ja deviamos estar em hanoi...mas n estamos.

Vou tentar ser sucinto.
apanhamos uma camioneta para hanoi, antes de apanharmos perguntamos: como e de visto para o vietname, podemos comprar na fronteira? resposta: sim, claro que podem.
apanhamos uma camioneta toda gira cheia de rendinhas e cortinados. A viagem durou 18horas porque apanhamos uma derrocada na estrada que parou o transito e tivemos que prenoitar na carrinha sem janelas para abrir. e que estes gajos aqui sao completamente insensiveis ao calor, se isto baixa dos 28 graus comecam a tremer de frio. ate aqui tudo bem.
chegamos a fronteira, ninguem fala ingles, nao nos carimbam o passaporte para sairmos do laos. muita insistencia...la levamos com o carimbo. ufff, tava a ver que nao!

500metros a frente, fronteira do vietname: vamos la tratar disto que e para ver se andamos para a frente...mais uma vez ninguem fala ingles!
go vientiane!! dizem... but why? no visa! where can we by the visa here? no visa here, go vientiane! Ai o car....!
e assim e, nao se compram visas nas fronteiras terrestres do vietname.
Ligamos a emergencia consular.....serviu-nos para conhecermos a dona isabel. Beijinhos dona isabel!
Nao ha caixas multibanco num raio de 100km. quanto dinheiro temos? 178000 kip. da para que? para ir ate Lak Sao e depois logo se ve.
O tuk tuk (taxi) fica-nos com 120.000. la fomos, 36 km. promenores: 2 condutores muito simpaticos que nos ofereceram bebida e tabaco. com uma tosga em cima que paravam o tuk tuk de 10 em 10 km para verter liquidos. Mas tranquilos...
chegamos a Lak Sao, camioneta para vientiane so amanha as 5 da manha. tranquilo.
Sai a companhia de condutores bebados. Entra em jogo o mr. King. jovem de 18 anos, que fala mais ou menos ingles. Um achado. onde podemos dormir, so temos 50000kip?
vou ver o que se arranja, connections e tal: podem ficar a dormir na escola. Fixe.

o ponto alto.
ate agora todos os nossos enganos tem-se concretizado em momentos bons: acabamos por conhecer uma miudinha, a Koi (11 anos), que fala ingles melhor do que o socrates, e que andava por ali mais os irmaos a resolver a nossa prenoitada.
alem de nao nos cobrarem nada pela noite, a familia da Koi convida-nos para jantar em casa dela!
Digam la, se nao e de ir as lagrimas.
e assim foi, jantamos com os pais, irmaos, avos, sobrinhos, tios, etc.. um autentico jantar Lao.
Cheios de perguntas para nos fazerem, la iamos respondendo. Par eles nos eramos de Marte e queriam saber a cura para todas as doencas. Noite cinco estrelas. ah, e ainda nos deixaram a vontade para irmos na pick-up com eles ate Vientiane, caso n estivesse a chover.

Manha seguinte, vientiane connosco. mais uma fatidica viagem de 7 horas.
Em vientiane nada se passa, e ja tou farto disto.
A registar apenas uma cerveja e gin tonico a beira do rio Mekong.

Hoje, estamos a tratar do visto, e vamos la a ver se e desta.

Muito amor nos coracoes!

Ps: para consulta mais promenorizada, dirija-se ao seu farmaceutico ou consulte o jjintheworld!